MéDICO E DEPUTADO FAZ ALERTA SOBRE AUMENTO NOS CASOS DE DOENçA TRANSMITIDA PELAS FEZES DE POMBOS

O deputado federal e médico, Fernando Máximo (UB), usou as redes sociais para fazer um alerta de uma doença perigosa que tem aumentado os casos em Rondônia e a transmissão ocorre pelo contato dos humanos com a fezes do pombo: a criptococose. O profissional da medicina explicou, num vídeo, como os fungos agem no organismo humano, a prevenção e bem como o tratamento em caso de contaminação.

“Os profissionais aqui do Hospital Cemetron tem atendido vários casos de criptococose que é uma doença transmitida pelos pombos. É uma doença que pode ser grave e até matar pessoas”, comentou.

Fernando citou exemplo de uma amiga que foi acometida pelo fungo e explicou como é feita a transmissão. “Eu tenho uma amiga que veio do interior, uma jovem que ficou cega dos dois olhos. Essa doença é transmitida pelas fezes dos pombos, a pessoas aspira o pó das fezes dos pombos que tem um fungo, cai na corrente sanguínea, atinge os pulmões, o cérebro causando a inflamação nas meninges, ocorrendo assim as meningites. Quando causa meningites, causa muita dor de cabeça, febre, rigidez na nuca”, citou.

De acordo com o médico, o tratamento dura de seis a dez semanas e são usados medicamentos muito fortes. “As pessoas que possuem imunidade mais baixa têm maior chances de pegar essa doença. Fica o alerta!”, explicou Máximo.

Pessoas com sistema imunológico comprometido, como aquelas com HIV/AIDS, pacientes que receberam transplante de órgãos ou aquelas em tratamento com imunossupressores, estão em maior risco de desenvolver a doença. Tais indivíduos devem realizar exames regulares para detectar sinais precoces da infecção.

Em resumo, a criptococose é uma infecção fúngica grave que pode afetar várias partes do corpo, especialmente o sistema nervoso central e os pulmões. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para a gestão eficaz da doença. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.

Fica o alerta de que além da criptococose, os pombos podem transmitir psitacose (que atinge os pulmões), histoplasmose (causa infecções) e salmonelose (afeta o intestino).

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