PIB DOS EUA: ÚLTIMA LEITURA CONFIRMA DESACELERAçãO NO 1º TRI, ACIMA DA PROJEçãO

Investing.com - A terceira e última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA confirma a desaceleração da atividade econômica americana no primeiro trimestre de 2024. Dados divulgados nesta manhã pela Agência de Análise Econômica dos EUA apresentaram um crescimento de 1,4% da economia dos EUA nos três primeiros meses em relação ao mesmo período de 2023, ante um avanço no 3,4% no último trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022.

O dado veio em linha acima do esperado pelos economistas, que era de 1,3%. A primeira prévia apontou, em abril, um crescimento maior, de 1,6%, enquanto a segunda leitura apresentou, em maio, um alta de 1,3%.

Também foram divulgados os dados dos Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) para o primeiro trimestre de 2024. O dado, antes deixado à margem pelo mercado, ganhou importância nas últimas divulgações por ter tido uma forte aceleração e sido acima da expectativa do mercado. 

No primeiro trimestre, a última leitura para o PCE apresentou aceleração de 3,4% em relação aos três primeiros meses de 2023, acima dos 1,8% registrados no quarto trimestre do ano passado. O número veio acima das estimativas de 3,3% do mercado.  A primeira prévia apontou, em abril, também um avanço de 3,4%, enquanto a segunda leitura apresentou, em maio, um variação menor de 3,3%.

O núcleo do PCE trimestral também teve aceleração no primeiro trimestre, de 2% para 3,7%, acima da projeção de 3,6%.A primeira prévia apontou, em abril, também um avanço de 3,7%, enquanto a segunda leitura apresentou, em maio, um variação menor de 3,6%.

Os gastos dos consumidores no primeiro trimestre vieram abaixo do consenso de 2%, ao apresentar uma desaceleração de alta 3,3% no quarto trimestre para crescimento de 1,5%.

Outros dados sobre a saúde da economia dos EUA foram divulgados simultaneamente ao PIB. Os pedidos iniciais por seguro-desemprego tiveram uma leve queda na semana passada, do número revisado de 239 mil para 233 mil solicitações, abaixo da estimativa de 236 mil do mercado. Já os pedidos contínuos subiram de 1,821 milhão para 1,839 milhão, acima da projeção de 1,820 milhão dos economistas.

Os pedidos de bens duráveis desaceleraram em maio, com alta para 0,1% em relação a abril, acima do consenso de queda 0,5%. No entanto, o número de abril foi revisado de uma alta de 0,7% para 0,2%. Já o núcleo de pedidos de bens duráveis, que exclui transportes, recuaram 0,1% em maio em relação ao mês anterior, abaixo da projeção de crescimento de 0,2%. Em abril, houve uma expansão de 0,4%.

Os dados mistos tiveram pouco impacto no mercado, com os índices futuros de Wall Street e do Ibovespa mantendo o mesmo desempenho. Às 09h46, o Ibovespa Futuros se  manteve em alta de 0,56%, o Dow Jones Futuros continuou em queda de 0,3%, o S&P 500 Futuros em baixa de 0,05% e o Nasdaq recuando 0,09%. Já o dólar no Brasil operava em baixa de 0,47% a R$ 5,4932.

2024-06-27T13:12:01Z dg43tfdfdgfd