UM DOS DOCUMENTáRIOS MAIS POPULARES DA NETFLIX é ACUSADO DE USAR IMAGENS GERADAS POR IA

O documentário 'O que Jennifer fez?' alcançou alta popularidade na Netflix no Brasil por recontar a investigação de um crime real, cujo resultado levou à prisão perpétua de Jennifer Pan em 2010. Além de ter chamado atenção pela similaridade com um crime brasileiro, o documentário também se tornou alvo de acusações por uso de inteligência artificial.

As polêmicas imagens forjadas

Certas imagens no filme chamam atenção pelos seus erros evidentes, como dedos das mãos destorcidos, dentes irregulares, texturas irreais e cenários incompatíveis. As fotos foram utilizadas para retratar Jennifer em momentos descontraídos e para acompanhar a fala de Nam Nguyen, colega de escola da jovem. No momento em questão, ele a descreve como uma pessoa “alegre, feliz, confiante e muito genuína”.

A primeira evidencia de uso de IA foi notado pelo site Futurism e rapidamente tomou grandes proporções. A foto que mais chama atenção conta com Jennifer fazendo sinal de "V" com as mãos, mas com um olhar mais atento é fácil notar que os dedos estão deformados.

Imagem: Reprodução/Netflix Imagem: Reprodução/Netflix

É difícil apontar exatamente o que ocorreu durante o processo de edição. De qualquer forma, não deveria passar despercebida a manipulação de fotos de um documentário policial que acompanha uma história tão extrema ao ponto da condenada ser elegível para condicional apenas em 2039.

O crime de 'O que Jennifer Fez?'

A produção de 90 minutos acompanha as investigações da noite que mudou a vida da família Pan após Jennifer contratar um assassino de aluguel para herdar a fortuna dos pais. O crime reportado a policia pela jovem em busca de evitar suspeitas resultou na morta da mãe e deixou o pai gravemente ferido. O evento chamou atenção no Brasil pelas similaridades com o caso de Suzane Von Richtofen.

Jennifer não conseguiu manter a farsa por muito tempo e em 2014 foi condenada à prisão perpétua junto com seus três cumplices pelo homicídio em primeiro grau da mãe e tentativa de homicídio do pai. A condenada só poderá recorrer a tentativa de liberdade condicional após 25 anos. Com a decisão do tribunal o pai e irmão de Jennifer acionaram uma medida protetiva contra a criminosa.

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