MARC MáRQUEZ CULPA TOQUE COM BASTIANINI POR INFRAçãO: “ESTAVA CONTROLANDO PRESSãO”

Marc Márquez aceitou a punição de 16s que recebeu após o GP dos Países Baixos por não ter cumprido a regra da pressão mínima dos pneus no domingo (30). O espanhol, no entanto, considera que o toque com Enea Bastianini na 21ª das 26 voltas em Assen foi determinante.

O piloto da Gresini relatou que percebeu ainda no início da corrida que estava rodando com a pressão dianteira do pneu muito abaixo do exigido e, por isso, ainda na oitava volta, facilitou uma ultrapassagem de Fabio Di Giannantonio, já que esperava que rodar atrás de um rival fizesse a pressão subir.

O plano vinha funcionando, mas, na volta 21, Bastianini forçou uma ultrapassagem na curva 1, colocando o hexacampeão da MotoGP para fora da pista. Até alcançar os rivais, Marc teve ar limpo e, assim, a pressão voltou a baixar.

“Infelizmente, mesmo que por muito pouco, ficamos fora dos parâmetros técnicos em relação à pressão do pneu e, portanto, aceitamos a punição”, disse Márquez. “É realmente uma pena sair daqui com tão poucos pontos: poderíamos ter conseguido dois quartos lugares, mas…”, seguiu.

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“O toque com Bastianini certamente teve um papel nisso, mas não estamos buscando desculpas. Eu estava lidando bem com a pressão dos pneus até aquele momento”, comentou. “Vamos encerrar esse fim de semana e focar na Alemanha”, acrescentou.

Pelo X, Frankie Carchedi, engenheiro-chefe de Márquez, explicou que o espanhol ficou fora da pressão mínima por muito pouco.

“Ficamos 0.01 fora por uma volta. No entanto, temos os dados para entender o motivo de estar registrando mais baixo do que deveria estar”, explicou.

Márquez explicou que, durante a corrida, deixou Di Giannantonio passar para poder controlar a pressão dos pneus.

“Deixei DiGia passar para controlar a pressão, que estava muito baixa. Eu tinha tudo controlado até o toque com Enea Bastianini. Isso me colocou para fora e, ao voltar, demorei duas voltas para recuperar e estar tranquilo, mas, nessas duas voltas, a pressão baixou. Posso controlar tudo, menos um roque com outro piloto”, ponderou.

Marc aceitou a punição, mas foi conversar com os comissários para apresentar a justificava do toque. Ele tinha de manter a pressão dentro limite estabelecido por 15 voltas, mas manteve apenas por 14.

“0.01 por uma volta. É uma pena, mas as regras são as regras. A única coisa é que conversei com eles foi a questão do toque com Enea, que foi o que me fez estar uma volta mais abaixo da pressão. Foi um erro, mas um erro da equipe. Às vezes, eu falho. Às vezes, os outros”, minimizou.

O #93 deixou claro, aliás, o descontentamento com a manobra de Bastianini, que o tirou da pista para passar.

“Esperava que ele perdesse uma posição tendo de devolver. Mas ele não foi punido, e eu, sim”, lamentou.

“A discussão com a Direção de Corrida foi que eles, com os dados que têm a mão, poderiam ver perfeitamente que a pressão baixa vinha do toque com Enea. Me disseram que isso pode ser levado em conta no futuro, mas, no momento, as regras são as regras”, explicou.

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