RED BULL SOFRE BAQUE PESADO SEM NEWEY E PRECISA CORRER PARA EVITAR EFEITO DOMINó

O que parecia impossível meses atrás aconteceu e a Red Bull realmente perdeu Adrian Newey. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (1), com a indicação de que o britânico fica no time até meados de 2015, mas trabalhando no projeto austríaco de hipercarro. Depois, está livre. Sim, Adrian já pode participar da formulação de um carro no novo regulamento em 2026.

Naturalmente, a presença de Newey no mercado é uma bomba de dimensões gigantes. No momento em que tantos pilotos negociam seus vínculos, buscam mudanças de ares e afins, Adrian se torna automaticamente a bola da vez. É papo de literalmente o grid inteiro correr atrás do maior projetista da história do esporte a motor.

A Ferrari, aparentemente, largou na frente e já parte em busca de um acordo antes mesmo do fim de semana. Frédéric Vasseur, chefe do time, não vai direto para Miami, vai passar antes na Inglaterra para sondar a situação de Newey. Mas o homem está com o passe valorizadíssimo, a novela tende a se arrastar um pouco.

De toda forma, os italianos têm todos os motivos do mundo para ir atrás de Newey. Por melhor que seja o trabalho atual do time de engenharia da Ferrari, Adrian ocupa um patamar só dele. E só de imaginar a combinação Ferrari + Lewis Hamilton + Newey, hein? Pesada.

Para a Red Bull, o cenário não pode ser de terra arrasada, mas é um alerta forte. Não adianta agora tentar reescrever a história, dizer que Newey não participava dos projetos, que não era mais quem mandava lá dentro. Era, de uma forma ou de outra. Por mais competente que seja Pierre Waché, a provação dele vem a partir de 2026, no primeiro projeto que vai ser totalmente autoral. Até lá, o fantasma de Adrian vai sobrevoar Milton Keynes, não tem jeito.

Mas os problemas da Red Bull são maiores do que 'apenas' a saída de Newey do time de projetistas. O risco ali é que role uma debandada geral e que Adrian tenha apenas puxado o bonde, um movimento que é bastante comum de acontecer no esporte como um todo, também na F1.

Em meio a todo o caos pela permanência ou não de Max Verstappen, por uma eventual saída de Helmut Marko e toda a situação que parecia insustentável criada por Christian Horner lá dentro, a Red Bull vive o momento perfeito para implodir. Sim, justo quando domina a F1 como poucas vezes se viu.

Se o cenário dentro das pistas é o melhor possível e o tetracampeonato de Verstappen já está encaminhado muito antes das férias de verão da categoria, fora delas o cenário é de ebulição total. Waché e seus camaradas substituírem Newey à altura é só uma das questões em torno da crise interna da força dominante do grid. No fim, não é que a própria Red Bull é quem pode parar a dinastia da Red Bull?

Fórmula 1 retorna no fim de semana, de 3 a 5 de maio, para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.

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