INSS ALERTA PARA FALSOS SERVIDORES QUE APLICAM GOLPE DA PROVA DE VIDA; SAIBA COMO SE PROTEGER

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu um alerta sobre um novo golpe, em que pessoas com crachás falsos se passam por servidores do órgão para fazer “prova de vida presencial”, indo até a casa do segurado e solicitando dados e foto. O órgão recomenda não fornecer nenhuma informação e ligar para a polícia assim que perceber alguma movimentação desse tipo.

O alerta ocorre após imagens de falsos servidores em ação, aplicando o golpe, chegarem ao conhecimento do INSS. Elas foram encaminhadas à Procuradoria Federal Especializada, que enviará à Polícia Federal para que seja feita a identificação dos falsários e para investigar como eles tiveram acesso aos dados dos beneficiários.

A prova de vida é a comprovação de que o segurado permanece vivo e apto a receber o benefício. Ela é realizada para evitar fraudes e pagamentos indevidos e é feita preferencialmente por meio digital, pelo aplicativo Meu INSS.

Portaria publicada no dia 8 de março deste ano suspendeu bloqueios de pagamento por falta de comprovação de vida até 31 de dezembro e encurtou para 10 meses o período de contagem. Antes, ela era feita a partir da data de aniversário do segurado, e, agora, a partir da última atualização do benefício ou da última prova de vida.

Desde o ano passado, o órgão monitora interações sociais para averiguar a prova de vida. Elas incluem, entre outros, realização de empréstimos, atualizações do CadÚnico, votação em eleições, vacinas recebidas e declarações de Imposto de Renda.

Visitas

O INSS destaca que não está realizando pesquisa externa para prova de vida - um servidor do órgão só vai até a casa do aposentado, pensionista ou outro beneficiário para comprovação de vínculo, endereço ou para averiguar irregularidades. Mesmo assim, os servidores não pedem cópia de documentos e nem fotografia e o reconhecimento é feito apenas conferindo o documento de identificação com foto.

O INSS afirma ser possível pegar o nome do servidor e sua matrícula e ligar gratuitamente para a Central de Atendimento 135 para confirmar se a pessoa é de fato um funcionário do órgão.

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