Céline Dion enfrentou uma série de questionamentos ao ser diagnosticada com Síndrome da Pessoa Rígida, incluindo se era culpada por sua condição.
A cantora de 55 anos, que revelou em 2022 estar sofrendo da doença neurológica caracterizada por espasmos progressivos e rigidez muscular, fez um desabafo sobre como está encarando "um dia de cada vez" enquanto aprende a "conviver" com o diagnóstico.
"Estou bem, mas é um trabalho árduo. Estou levando um dia de cada vez. Ainda não venci a doença, pois ela permanece dentro de mim e sempre estará. Espero que encontremos um milagre, uma maneira de curá-la através de pesquisas científicas, mas por enquanto, tenho que aprender a conviver com ela. Então, essa sou eu agora, com a Síndrome da Pessoa Rígida", disse ela em entrevista exclusiva à Vogue France.
Céline também detalhou o tratamento diário que está recebendo para melhorar sua qualidade de vida.
"Cinco dias por semana passo por terapia atlética, física e vocal. Faço exercício nos meus dedos dos pés, joelhos, panturrilhas, dedos, canto, minha voz... Tenho que aprender a conviver com isso agora e parar de me questionar’’, explicou.
"No começo, me perguntava: ‘Por que eu? Como isso aconteceu? O que eu fiz? É minha culpa?’’, lamentou a estrela.
No entanto, a artista aceitou que algumas questões não têm respostas claras.
"A vida não te dá respostas. Você só tem que vivê-la! Eu tenho essa doença por algum motivo desconhecido. Do jeito que vejo, tenho duas opções. Ou treino como uma atleta e trabalho muito duro, ou me entrego e desisto, fico em casa, ouço minhas músicas, fico em frente ao meu espelho e canto para mim mesma. Escolhi trabalhar com todo o meu corpo e alma, da cabeça aos pés, com uma equipe médica. Quero ser o melhor que posso ser. Meu objetivo é ver a Torre Eiffel novamente!", pontuou.
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