IMPRENSA BOLIVIANA RETRATA IMPASSE NA FRONTEIRA DO PAíS COMO O BRASIL E CULPA PF E MARINHA

Nesta terça, 23/11 um oficial da Marinha da Bolívia informou que o tráfego na fronteira como o Brasil pelo rio Mamoré foi restabelecido por volta das 06h30. O mesmo oficial informou que   encontros serão realizados entre as autoridades dos países. O objetivo é solucionar o impasse que iniciou como o avanço do transporte apelidado na região de “peque-peques”. 

De acordo com uma reportagem do jornal eletrônico “El Deber”, essa transação envolve comerciantes brasileiros, mais precisamente da cidade de Guajará-Mirim em Rondônia. Os comerciantes estariam atraindo o público boliviano ao oferecer seus negócios por meio de catálogos digitais.

A entrega dos produtos pelos “peque-peques” cruzando o rio Mamoré acabou chamando a atenção das autoridades brasileiras. A reportagem apurou que além dos serviços básicos, outros crimes como o de contrabando e até mesmo o tráfico de drogas estariam por trás dessas operações que tem movimentado o rio Mamoré.

O controle entre os dois lados pelas autoridades é visto como escasso e frágil. E que a concorrência dos chamados “peque-peques” aumentou. Nesta parte do país, os barcos são conhecidos como “catraias”. Ao longo das décadas são responsáveis por transportar pessoas e mercadorias.

Nesta parte da fronteira, é mais usual entre os bolivianos, principalmente por serem veículos baratos e construídos de madeira sendo adaptados com motor “rabetas”. Desde o final de semana, autoridades do Brasil em Guajará-Mirim suspenderam a travessia desse tipo de embarcação, inclusive gerando mal-estar.

Em Guayaramerin, Joaquim Velarde, líder de uma associação ligada ao transporte pede uma resolução do problema.  Ele aponta abusos por parte da Polícia Federal (PF) e da Marinha do Brasil nas abordagens. “Apreendem e “afundam” os barcos com identificação boliviana”, diz.

A fragilidade na fronteira, também é outra denúncia trazida pelo jornal que declara Guayaramerin e Riberalta (BO) com “métodos para acabar com o contrabando de produtos que chegam do Brasil, inexistente, mas que seriam um mal necessário e que a população não tem problema de consumir”.

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